terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Darwin e o Homem

Image and video hosting by TinyPic


A maneira de o homem se andar exige um esqueleto adaptado para suportar a tensão e o peso ligado a essa forma de locomoção. Alguns grandes macacos conseguem se locomover ocasionalmente dessa maneira, mas utilizando o apoio das mãos. Se hoje o liberalismo distingue o homem dos outros animais, os fósseis mostram que ele é anterior ao género Homo. O Australopithecus anamensis, de 4,2 milhões de anos atrás, e o Australopithecus afarensis, que viveu há 3,7 milhões de anos, já eram bípedes. O liberalismo pode, então, ser ainda mais antigo.

Andar apenas sobre dois membros representou uma adaptação à vida nas savanas e não mais nas florestas. Os pés dos macacos estão adaptados à vida nas árvores, capazes de agarrar os galhos, mas os hominídeos e os nossos estão adaptados para caminhar e correr. A mudança climática na África - que fez com que grandes áreas de florestas dessem lugar a savanas - fez com que uma parte dos ancestrais dos homens e dos macacos se adaptassem à vida no chão, onde é preciso caminhar e correr.

O liberalismo tem sido apontado como um fator fundamental para a evolução humana porque livrou as mãos para outras tarefas. Isso teria não só desenvolvido uma extrema habilidade manual no homem, mas também condicionado o próprio desenvolvimento da sua inteligência.

A pele humana

O andar “direito” necessita de um maior gasto de energia em relação a outras formas de locomoção usadas pelos mamíferos, gerando muito calor devido ao esforço muscular. Mas, por outro lado, permite correr ou manter uma marcha constante durante muito tempo, ou seja, podemos percorrer grandes distâncias. Essa resistência humana é muito maior do que a de qualquer macaco. O macaco se cansa rapidamente e o seu corpo também se aquece logo. De onde vem, então essa maior resistência humana em relação ao macaco? Da nossa própria pele, pois ela possui pouquíssimos pêlos e suas glândulas, cerca de dez vezes mais do que as do macaco, produzem suor que dissipam com maior eficiência o calor gerado pelo esforço muscular.

A mão humana

Na mão humana o polegar é mais longo e mais afastado dos outros dedos do que na dos chimpanzés e na dos gorilas, nossos parentes mais próximos. Isso permite a sua utilização combinada com qualquer outro dedo da mão, possibilitando pegar objetos de vários tamanhos com a mesma eficiência em força e precisão. Esse fato deu ao homem uma capacidade muito variada no uso das mãos, permitindo a fabricação de uma infinidade de objetos diferentes.
Postado por Ana Rita Amaral

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Evolucionismo Lamarck VS Darwin

Evolução - Comparação entre Lamarck e Darwin


Image and video hosting by TinyPic

Lamarckismo

Lamarckismo

Segundo Lamarck o ambiente condiciona a evolução, levando ao aparecimento de características que permitem aos indivíduos adaptarem-se às condições do ambiente onde vivem. A adaptação representa, então, a necessidade que os seres vivos possuem de desenvolver caracteristicas estruturais e funcionais que lhes permitem sobtreviver em determinado ambiente.


A Lei Do Uso e Desuso, explica as modificações que leva à adaptação isto é:

A necessidade cria um orgão

A função modifica-o


Se um orgão é muito utilizado desenvolve-se, tornando-se mais forte, vigoroso ou de maior tamanho. Nos animais que não passaram o limite do seu desenvolvimento o uso mais frequente e continuo de um orgão fortalece, desenvolve e aumenta gradualmente esse orgão. Por outro lado a não utilização permanente de qualquer orgão causa o seu enfraquecimento e deteorização e diminui progressivamente a sua capacidade para funcionar, até que finalmente desaparece.

A Lei Do Uso e Desuso é:


"Aquela, que quanto mais se usa cresce e quanto menos se usa encolhe"




REFLEXÃO

O meio é agente causador das modificações, isto é, uma alteração do meio provoca nos seres vivos o aparecimento de novas características que lhes permitem a adaptação a esse ambiente. Esta tem como princípios a Lei do Uso e do Desuso que diz ''A necessidade cria um órgão e a função modifica-o'' isto é quando um orgao não é usado deixa de existir ou é modificado de acordo com o uso. O outro princípio é a Lei da transmissão dos caracteres adquiridos, em que as alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ciclos de vida




Como dá para verificar no vídeo há variados ciclos de vida, sendo eles Haplonte, Diplonte e Haplodiplonte.
Se um ser tiver o ciclo de vida Haplonte, a sua meiose é pós-zigótica, os gâmetas podem ser morfologicamente iguais ou diferentes, a sua fecundação é externa e é dependente da água como é o caso das Chlamydomonas.
Se um ser tiver o ciclo de vida Diplonte, a sua meiose é pré-gamética, os gâmetas são os únicos que se formam na fase haploide e são produzidos em gónodas (testículos e ovários), a sua fecundação é variável. Em algumas espécies de vida aquática pode ser externa, mas em todas as espécies terrestres é externa como é o caso dos leões, zebras, etc.
Se um ser tiver o ciclo de vida Haplodiplonte, a sua meiose é pré-espórica, a geração dominante é gametófita. A fase haplonte começa no esporo e termina nos gâmetas e a fase diplonte começa no zigoto e termina na célula mãe. O gametófito é mais desenvolvido do que o esporófito. A sua fecundação é interna e dependente da água, por exemplo: musgo.
A variedade dos ciclos de vida são um pré requisito para a variedade de espécies existentes à face do planeta que habitamos. A sua importância e a necessidade de preservar e respeitar essa existência, é vital para a continuidade da biodiversidade.

Postado por Ana Rita Amaral

Reprodução de Anfíbios

Reprodução de Anfíbios

Image and video hosting by TinyPic


A reprodução dos anfíbios acontece em água doce, e ocorre sexuadamente por fecundação externa, na qual a fêmea liberta óvulos (ainda não fecundados) envolvidos numa massa gelatinosa e o macho, então, lança os seus gâmetas sobre eles para que ocorra a fecundação. Os ovos formados ficarão em ambiente aquático de água doce (lagos, lagoas) até ao nascimento dos girinos, que encontram o seu alimento no meio ambiente que os rodeia.

Pelo facto de estarem protegidos pela água, os ovos dos anfíbios não necessitam de anexos embrionários adaptativos como, por exemplo, a bolsa amniótica. Esta é uma das características que os tornam diferentes dos vertebrados terrestres.

Postado por Ana Rita Amaral

domingo, 27 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ciclos de vida

O que é um ciclo de vida?
O ciclo de vida consiste numa sequência de etapas por que passa um organismo desde a formação do ovo até ao momento em que ele próprio se reproduz, através da produção de gâmetas que darão origem a um ovo, que inicia um novo ciclo. É constituído por:


Tipos de ciclos de vida:

Ciclo de vida diplonte: Neste ciclo, a meiose ocorre antes da formação dos gâmetas – meiose pré-gamética (Ex: Homem – Na fecundação forma-se um ovo que dá início à diplofase).
Ciclo de vida haplonte: Neste ciclo de vida, a meiose ocorre após a formação do ovo ou zigoto – meiose pós-zigótica (Ex: espirogira – alga verde que pode reproduzir-se por dois modos diferentes: assexuada e sexuada).
Ciclo de vida haplodiplonte: Neste ciclo, a meiose ocorre antes da formação dos esporos – meiose pré-espórica. (Ex: polipódio – É um feto onde não só existem alternância de fases nucleares (haplofase e diplofase) como também nas gerações (esporófita e gametófita).


Esta postagem, traduz a definição de um ciclo de vida, em como os vários tipos que existem. Em síntese podemos diz que existem três, o ciclo de vida haplonte, o diplonte e o haplodiplonte. A denominação destes deve-se ao tipo de meiose a que se encontra associado.

sábado, 29 de outubro de 2011

Células Estaminais



Células estaminais são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras.
As células-tronco ou células estaminais de embriões têm ainda a capacidade de transformar-se, em diferentes células, noutros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, Diabetes mellitus tipo 1,acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias.
O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas.
São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico.
Atualmente, em muitas maternidades e hospitais já se faz a recolha das células estaminais através da recolha do cordão umbilical, aquando do nascimento. Esse material, é preservado em equipamento adequado e poderá ser utilizado no futuro. Contudo, este é ainda um processo que obriga a um dispêndio financeiro que não está ao alcance de todos.

Postado por : Ana Rita Amaral